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:: quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

DEUS

Para nós, ocidentais, o livro-base continua sendo a Bíblia, em seus dois Testamentos. A ela devemos o relato da criação, escrito não se sabe por quem, apesar de os judeus atribuírem os cinco primeiros livros a Moisés.

Nela está escrito que o espírito de Deus pairava sobre as águas, até que ele deu uma ordem ou expressou um pedido: "Fiat lux". E a luz foi feita. Primeira pergunta: a quem ele deu essa ordem ou expressou esse desejo? A ele mesmo, ou havia alguém ou alguma coisa capaz de atendê-lo?

Ainda no processo da criação, Ele teria dito: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança". Usou o plural. Haveria alguém ao lado ou acima dele? Bem, a linguagem --qualquer linguagem-- é metafórica ou simbólica, traduzindo em letras aleatórias uma realidade espiritual ou física para a transmissão de um conhecimento.

Será que o Deus cultuado no Ocidente é um Deus menor, um demiurgo como queria Platão, com jurisdição limitada ao que nós chamamos de Universo? A mesma pergunta transcende ao Deus criado por judeus, árabes e cristãos em oposição aos deuses do paganismo, responsáveis por civilizações antigas, como a dos persas, a dos egípcios, a dos gregos e a dos romanos. Paganismo que fez Abraão abandonar sua cidade natal --qualquer entendido em palavras cruzadas sabe que ele saiu de Ur, na Mesopotâmia, porque acreditava e fez seus descendentes acreditarem num único Deus.

Ele teria usado o plural para fazer o homem à sua imagem e semelhança. Seria Ele o responsável pelo antropomorfismo, dando à sua criatura as características ontológicas de seu Ser, sendo Ele "ens ut ens"? Daí o nome de Deus em hebraico ser plural: Elohim.

São perguntas que não sei responder, como não sei se Lula tinha ou não domínio do fato que resultou no mensalão.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/1236683-nossa-va-filosofia.shtml


:: domingo, 2 de agosto de 2009

Qual a melhor religião...

No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:
- Santidade, qual é a melhor religião?
Esperava que ele dissesse:
"É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo."
O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:
"A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor."
Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
- "O que me faz melhor?"
Respondeu ele:
- "Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável...
A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...


:: sábado, 16 de maio de 2009

Seu cérebro é dez...




:: quarta-feira, 8 de abril de 2009

A LÓGICA DOS CONCEITOS

“Uma senhora vai até um mercado e pede meia dúzia de maçãs. O atendente, com uma expressão séria, dá quatro abacates para ela. No que, com todo o direito, ela reclama, dizendo que pediu maçãs. Mas, ele aponta para os abacates e diz “são seis maçãs”. Sem entender o que estava acontecendo, ela insiste e diz “são quatro abacates e eu pedi maçãs.” O atendente com pouca paciência pega um abacate e diz “isto é uma maçã”, depois pega uma berinjela e diz “isto é um abacate.” Sem querer perder mais tempo com ele, porque não falava coisa com coisa, ela aponta para uma caixa com maçãs e pergunta “qual é o nome daquela fruta?” E ele com ar irônico diz “fruta, aquilo é um cereal, é um pepino.” Aleatoriamente, ela pede oito pepinos, e ele dá três maçãs para ela, então, ela pede mais oito e consegue suas seis maçãs.”
A língua é um contrato social, nós não podemos usar as palavras sem respeitar os conceitos estabelecidos pelo senso comum.

http://www.josejabur.com/a_logica_dos_conceitos.html



:: quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O que você vê?

Você provavelmente leia a plavra ME em marrom, mas....... quando olha através de ME você vê YOU!


:: terça-feira, 26 de agosto de 2008

Que palavra você vê?


Você pode não ver isso à primeira vista, mas nos espaços em branco pode-se ler a palavra optical, na paisagem azul lê-se a palavra illusion. Olhe novamente! Pode ver porque esta pintura é chamada de ilusão de ótica?

Que palavra você vê?


Em preto você pode ler a palavra GOOD, em branco a palavra EVIL (dentro de cada letra preta tem uma letra branca).

Agora, o que você vê?

Leia em voz alta o que está escrito no quadro abaixo...


Mais do que provavelmente você disse, A bird in the bush. e........ se isso É o que VOCÊ disse, então você não viu que a palavra THE está repetida duas vezes!

Desculpe, olhe novamente.


:: segunda-feira, 26 de maio de 2008

Desiderata...

Siga tranqüilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se de que há sempre paz no silêncio.

Tanto quanto possível, sem humilhar-se, viva em harmonia com todos os que o cercam.

Fale a sua verdade mansa e claramente e ouça a dos outros, mesmo dos insensatos e ignorantes, eles também tem sua própria história.

Evite as pessoas agressivas e transtornadas, elas afligem o nosso espírito.

Se você se comparar com os outros, você se tornará presunçoso e magoado, pois haverá sempre alguém inferior e alguém superior a você.

Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores, você merece estar aqui, e mesmo que você não perceba, a terra e o universo vão cumprindo o seu destino.

Viva intensamente o que já pôde realizar. Mantenha-se interessado em sua família e seu trabalho; ele é o que de real existe ao longo de todo o tempo.

Seja cauteloso nos negócios, porque o mundo está cheio de astúcias. Mas não caia na descrença: a virtude existirá sempre. Muita gente luta por altos ideais, e em toda parte a vida está cheia de heroísmo.

Seja você mesmo.

Principalmente não simule afeição nem seja descrente do amor, porque mesmo diante de tanta aridez e desencanto ele é tão perene quanto a relva.

Aceite com carinho os conselhos dos mais velhos, mas também seja compreensivo aos impulsos inovadores da juventude.

Alimente a força do espírito que o protegerá no infortúnio inesperado; mas não se desespere com perigos imaginários: muitos temores nascem do cansaço e da solidão.

E a despeito de uma disciplina rigorosa, seja gentil para consigo mesmo.

Portanto esteja em paz com DEUS, como quer que você o conceba. E quaisquer que sejam seus trabalhos e aspirações da fatigante jornada pela vida, mantenha-se em paz com sua própria alma.

Acima da falsidade, dos desencantos e agruras, o mundo ainda é bonito.

Seja Prudente.


FAÇA TUDO PARA SER FELIZ.


:: quinta-feira, 17 de abril de 2008

Rumo ao passado, à velocidade da luz

Imagine só: Se um alienígena de alguma galáxia distante apontasse seu telescópio para a Terra hoje, tudo que veria seria um planeta coberto de dinossauros! Nada de seres humanos, nada de casas nem fábricas nem cidades.

Da mesma forma, quando nós olhamos para galáxias e outros objetos distantes no universo, enxergamo-os não como eles são hoje, mas como eram centenas, milhares, milhões ou até bilhões de anos atrás. É como se você tirasse a fotografia de uma pessoa adulta hoje e ela aparecesse na imagem como um bebê.

Como isso é possível? Eu explico: Tudo que os nossos olhos enxergam é luz, seja a luz emitida pela tela do computador à sua frente ou a luz das estrelas de uma galáxia distante. E a luz é rápida, muito rápida, mas não é instantânea.

Mesmo a 300.000 quilômetros por segundo (a velocidade da luz no vácuo), leva um certo tempo para que a luz emitida por um objeto qualquer chegue até os nossos olhos. Quando se fala de uma galáxia a dezenas de milhões de anos-luz da Terra, isso leva MUITO tempo.

O termo “anos-luz”, por acaso, refere-se exatamente a isso: a distância que a luz percorre em um ano, que é aproximadamente 9,5 trilhões de km. Quando se diz que um objeto está a X milhões de anos-luz da Terra, isso significa que a luz emitida por ele leva X milhões de anos para chegar até nós. Conseqüentemente, a maneira como nós enxergamos esse objeto hoje é a maneira como ele existia X milhões de anos atrás.

O que me leva de volta ao exemplo dos dinossauros. Se um alienígena, habitante de uma galáxia a 70 milhões de anos-luz da Terra, por exemplo, apontasse hoje mesmo o seu super telescópio para cá, veria o planeta não como ele é hoje, mas como ele era naquela época, repleto de tiranossauros famintos e outros répteis gigantes. Nós mesmos, que estamos vivos hoje, só seremos visíveis para ele daqui 70 milhões de anos.

Nesse sentido, olhar para o espaço é uma viagem no tempo. Quando olhamos para aquelas fotos magníficas do telescópio Hubble, por exemplo (http://hubblesite.org/gallery/), estamos vendo o universo como ele era no passado, não como ele é hoje. O presente, infelizmente, só será visível no futuro.

Outro bom exemplo para entender isso é a estrela eta Carinae, mostrada na foto acima. O que você está vendo é a imagem de uma violenta explosão estelar ocorrida há pouco mais de 8 mil anos (ela está a 8 mil anos-luz da Terra), mas que só apareceu para nós agora, recentemente. O dois grandes lóbulos do “amendoim” são gigantescas nuvens de poeira ejetada pela estrela - coisa que ela parece fazer a cada 200 ou 300 anos. A estrela mesmo está escondida naquele miolinho luminoso, bem no meio.

Mas o que veríamos se pudéssemos olhar para eta Carinae como ela é de fato hoje, muitas e muitas outras explosões depois? “Certamente a estrela já se evaporou quase por completo, se é que já não morreu”, responde o pesquisador Augusto Damineli, do Instituto de Astronomia (IAG) da Universidade de São Paulo. “Talvez ela já tenha explodido em uma hipernova, e a notícia está viajando pelo espaço nesse momento.”

Damineli aponta um outro caso interessante, muito mais próximo de nós. O Sol está a 8 minutos-luz da Terra - o que significa que sua luz demora 8 minutos para chegar até nós. Portanto, quando você contempla um fim de tarde na praia, está vendo a posição do Sol com relação ao horizonte com 8 minutos de atraso. Quando você o vê mergulhar no oceano, na verdade ele já fez isso 8 minutos atrás.

Pense nisso a próxima vez que olhar para um pôr-do-sol.

http://www.estadao.com.br/vidae/imagineso_158571,0.htm



:: terça-feira, 15 de abril de 2008

Frase do dia...

"No amor seja maior, Na humildade seja menor..."
Pe. José Kentenich


:: sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Perspectivas...

Uma menininha, diariamente, vai e volta andando até a escola.
Apesar do mau tempo daquela manhã e de nuvens estarem se formando, ela fez seu caminho diário.
Com o passar do tempo, os ventos aumentaram e junto os raios e trovões.
A mãe pensou que sua filhinha poderia ter muito medo no caminho de volta pois ela mesma estava assustada com os raios e trovões.
Preocupada, a mãe rapidamente entrou em seu carro e dirigiu pelo caminho em direção à escola.
Logo ela avistou sua filhinha andando, mas, a cada relâmpago, a criança parava, olhava para cima e Sorria !!!.
Outro e outro trovão e, após cada um, ela parava, olhava para cima e Sorria !!!
Finalmente, a menininha entrou no carro e a mãe curiosa foi logo perguntando:
- "O que você estava fazendo?"
A garotinha respondeu:
-"Sorrindo! Deus não pára de tirar fotos minhas!!"

Deixemos que toda inocência floresça em nossos corações para podermos ver a bela e real felicidade que está nos momentos de simplicidade...


:: segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Vestimentas...

Certo dia, se encontraram à beira do lago a Beleza e a Feiúra.
- Vamos tomar banho no lago? - sugeriu a Feiúra.
Elas tiraram a roupa e se jogaram na água.
Depois de um tempo, a Feiúra voltou para a beira, colocou a roupa da Beleza e foi embora sorrateiramente.
Quando a Beleza cansou de tomar banho, saiu da água. Procurou em vão por sua roupa. Como era tímida demais para ficar nua, vestiu a roupa da Feiúra.
Desde então as pessoas confundem as duas. Mas existem algumas pessoas que vêem a aparência da Beleza e ignoram sua roupa, e outras que vêem o rosto da Feiúra e não se deixam enganar pela sua roupa.
Por isso é que se diz: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos! Nem tudo é o que parece ser!

Somente acreditaremos Cegamente no que realmente somos, no momento em que não mais nos preocuparmos com o que Seremos...




:: quinta-feira, 15 de novembro de 2007

DEFICIÊNCIAS - Mario Quintana



Deficiente é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.

A amizade é um amor que nunca morre.



:: segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Paz...



:: terça-feira, 18 de setembro de 2007

TESTE CEREBRAL - SENTIDO HORÁRIO OU ANTI-HORÁRIO?

Observe a figura de fundo. Segundo alguns estudiosos, se você vê a mulher girando no sentido horário, significa que trabalha mais o lado direito do cérebro. Se, no entanto, você a vê girar no sentido anti-horário, utiliza mais o lado esquerdo do cérebro. Faça a experiência...

O teste é realmente sensacional. Comecei vendo o giro no sentido horário. Quando começo a formular mentalmente questões matemáticas (que usam o lado racional do cérebro, o esquerdo), imediatamente ela muda o sentido de giro
para anti-horário. Se eu começo a cantar, nova mudança para o sentido horário (cantando você usa o lado direito, subjetivo, artístico).

O mais interessante nessa fórmula que encontrei é que consigo ver o instante em que ela pára e muda o sentido de giro. E as alternâncias provocadas pelos focos em temas objetivos e subjetivos sempre funcionam conforme indicado no
primeiro parágrafo.

Dica do Carlos Alberto Teixeira, o CAT do caderno "Informática Etc...." do "O GLOBO"



:: terça-feira, 4 de setembro de 2007

Melindres

Não permita que suscetibilidades lhe conturbem o coração.
Dê aos outros a liberdade de pensar, tanto quanto você é livre para pensar como deseja.
Cada pessoa vê os problemas da vida em ângulo diferente.
Muita vez, uma opinião diversa da sua pode ser de grande auxílio em sua experiência ou negócio, se você se dispuser a estudá-la.
Melindres arrasam as melhores plantações de amizade.
Quem reclama, agrava as dificuldades.
Não cultives ressentimentos.
Melindrar-se é um modo de perder as melhores situações.
Não se aborreça, coopere.
Quem vive de se ferir, acaba na condição de espinheiro.



:: terça-feira, 19 de junho de 2007

Medicação para a alma...

Aceite-se, tal qual é, buscando melhorar-se.
Suporte com paciência as provas do caminho.
Se você caiu, erga-se logo para seguir adiante.
Se já conhece o que seja tentação, já sabe claramente como evitá-la.
Deixe de criar motivações a sofrimentos de que não tem necessidade.
Abstenha-se de relações que lhe prejudiquem a paz.
Não tente sanar amarguras da alma com medicações que lhe criem exagerada dependência.
Cultive fortaleza de ânimo e acolha a realidade, tal como se apresenta.
Faça todo bem que puder, auxiliando a todos, mesmo quando não possa estar com todos.
Trabalhe sempre, confiando em Deus.
Não diga que é óbvio ou que você já sabe tudo isto, porque os planos do Bem devem ser infinitamente repetidos e a construção mais simples é sempre a mais difícil de se fazer.



:: terça-feira, 5 de junho de 2007

Porque amamos?

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão.

O verdadeiro amor acontece por "empatia", por "magnetismo", por "conjunção estelar", "por relações de outra encarnações". Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso não são "referenciais".

Ama-se pelo "cheiro", pelo "mistério", pela "paz que o outro lhe dá ou pelo "tormento" que provoca".

Ama-se pelo tom de "voz", pela maneira que os "olhos piscam", pela "fragilidade" que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela "petulante". Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco. Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.

Então? Então, que ela tem um "jeito de sorrir" que o deixa imobilizado, o "beijo dela é mais viciante do que LSD", você adora "brigar com ela " e ela adora implicar com você".

Isso tem nome. Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim, você é inteligente.

Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que diabo está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação atemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC.

Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é.

:>


:: quarta-feira, 25 de abril de 2007

Conselhos...

Nunca esqueça que existem quatro coisas na vida que não se recuperam:
A pedra - depois de atirada;
A palavra - depois de proferida;
A ocasião - depois de perdida:
O tempo - depois de passado

01.Dê mais às pessoas do que elas esperam, e faça-o com alegria.

02.Case com alguém com quem você goste de conversar. À medida em que vocês forem envelhecendo, seu talento para a conversa se tornará tão importante quanto os outros todos

03.Não acredite em tudo o que ouve; Não gaste tudo o que tem; Não durma tanto quanto gostaria.

04.Quando disser "eu te amo", seja sincero

05.Quando disser "sinto muito” olhe nos olhos da pessoa.

06.Fique noivo pelo menos durante seis meses antes do casamento.

07.Acredite no amor à primeira vista.

08.Nunca ria dos sonhos dos outros. Quem não tem sonhos tem muito pouco.

09.Ame profundamente e com paixão. Você pode se ferir, mas é o único meio de viver uma vida completa.

10.Quando se desentender, lute limpo. Por favor, nada de insultos.

11.Não julgue ninguém pelos seus parentes.

12.Fale devagar mas pense depressa.

13.Quando lhe fizerem uma pergunta a que não quer responder, sorria e pergunte; "Porque deseja saber?"

14.Lembre-se que grandes amores e grandes realizações envolvem grandes riscos.

15.Diga "saúde" quando alguém espirrar.

16.Quando você perder, não perca a lição.

17.Recorde-se dos três "R": * Respeito por si mesmo, * Respeito pelos outros, * Responsabilidade pelos seus atos.

18.Não deixe uma pequena disputa afetar uma grande amizade.

19.Quando notar que cometeu um engano, tome providências imediatas para corrigí-lo.

20.Sorria quando atender o telefone. Quem chama vai percebe-lo na sua voz.

21.Passe algum tempo sozinho e reflita.


:: terça-feira, 17 de abril de 2007

Bem pensar...

Tenha boa imagem de si mesmo.
Você é pessoa plena de inteligência, qualidades, valores, belezas e alegrias.
Jamais pense ser pessoa desajeitada, infeliz ou doente, pois como se imagina, assim se torna.
Se se imagina positivamente, as suas energias, pretensões e tendências se animam, aglutinam e realizam o seu pensar.
Mas, se se imagina em decadência e sem futuro, elas sentem tolhimento e, inertes, deixam você entregue a sofrimentos.
Pense bem de si mesmo.
A boa imagem de si mesmo é força de escultura e beleza dentro de você.



:: sábado, 7 de abril de 2007

Seja você mesmo...

Só sendo o que você é, sua existência já é um presente para muita gente.
E você não precisa ser nada mais do que isso!
Você não é perfeita... ninguém é!!!
Você tem seus dias ruins... todos nós temos!!!
Ás vezes, nem você mesmo se aguenta... e daí? Todo mundo tem disso.
O que você talves não tenha notado... é que as pessoas ao seu redor, querem você exatamente assim...
Com seus erros, seus acertos...
Seus problemas, alegres ou tristes, sérios ou sorridentes, não importa!!!
Por que você faz parte da vida dessas pessoas.
Embora, ás vezes, possa parecer que não faz diferença...
Simplesmente porque você... É você!!!!
E ninguém é igual à você!!!

As sete maravilhas do mundo...

Um grupo de estudantes tinha que fazer uma lista das coisas que eles considerariam HOJE as Sete Maravilhas do Mundo.
Depois de algumas discordâncias, foi feita uma lista com as mais votadas:
- As Pirâmides do Egito;
- O Taj Mahal;
- O Grand Canyon;
- O Canal do Panamá;
- O Empire States Building;
- A Basílica de São Pedro;
- A Muralha da China.
Enquanto os votos eram recolhidos, a professora notou que uma aluna não tinha entregue o seu papel ainda.
Então, ela veio em sua direção e lhe perguntou se ela estava tendo problemas para fazer sua lista, ao que a menina respondeu:
- "É, um pouco... Eu não consegui me decidir porque são tantas as maravilhas."
A professora disse:
- "Então, vamos lá... Leia o que já escreveu e vamos ver se podemos ajudá-la."
A menina hesitou um pouco, e leu:
"Eu acho que as Sete Maravilhas do Mundo são:
- ver;
- ouvir;
- tocar;
- saborear;
- sentir;
- rir;
- e amar."

O silêncio foi tão grande na sala, que se podia ouvir um pingo d'água caindo.
As coisas que temos e somos, as quais nos tornam os seres mais desenvolvidos e especiais do planeta, são realmente maravilhosas, entretanto, muitas vezes não lhes damos o devido valor... A não ser quando as perdemos.


:: sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

O amor...

O amor nada dá senão de si próprio. E nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui, nem se deixa possuir. Porque o amor basta-se a si mesmo.




:: sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Liberdade...

Amo a liberdade, por isso...
Deixo as coisas que amo livres...
Se elas voltarem é porque as conquistei...
Se não voltarem é porque nunca as possuí.

Morrer é preciso...

Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro.
Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia.
A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.
Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio!
A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo.
É a fronteira entre o passado e o futuro.

Quer ser um bom universitário?
Mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
Quer ser um bom profissional?
Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só suficiente para fazer as provas.
Quer ter um bom relacionamento?
Então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.

Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior.
E, qual o risco de não agirmos assim?
O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.
Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser.
Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam.
Acabam se transformando em projetos acabados, híbridos, adultos "infantilizados".
Precisamos manter as virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.
Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser ?
Pense nisso e morra!
Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."


:: terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Frase do dia...

Infelizmente ainda vivemos num mundo em que: "A convivência com os outros é como barbear-se. Não interessa se você fez um ótimo trabalho hoje, terá que repetir a performance amanhã."


:: segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Amor...

O amor é lei da vida. Se não houvesse amor nada faria sentido.

Busquemos, então, meditar sobre o que temos e o que não temos, sobre quem somos e sobre quem não somos, a respeito do que fazemos e do que não fazemos, guardando a convicção de que sem a presença do amor naquilo que temos, no que fazemos e no que somos, estaremos imensamente pobres, profundamente carentes, desvitalizados.


:: segunda-feira, 31 de julho de 2006

Preces.....

Em nossas preces, sempre procuramos dizer onde erramos, e o que gostaríamos que acontecesse conosco.
Mas o Senhor já sabe de tudo isto, e às vezes nos pede apenas para ouvir o que o Universo nos diz e ter paciência.


:: terça-feira, 18 de julho de 2006

Quantos anos tens?

Em certa ocasião alguém perguntou a Galileu Galilei:
- Quantos anos tens?!
- Oito ou dez, respondeu Galileo em evidente contradição com sua barba branca....
E logo explicou:
- Tenho, na verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos não os tenho mais, como não temos mais as moedas que já gastamos.



:: segunda-feira, 24 de abril de 2006

Sem Palavras...

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:: quarta-feira, 12 de abril de 2006

No reino da palavra...

Não Grite.
Conserve a calma.
Use a imaginação sem excesso.
Fale com inteligência, sem exibição de cultura.
Responda serenamente em toda questão difícil.
Evite a maledicência.
Fuja a comparação, a fim de que seu verbo não venha a ferir.
Abstenha-se de todo adjetivo desagradável para pessoas, coisas e circunstâncias.
Guarde uma frase sorridente e amiga para toda situação inevitável.

O ideal de cada um...

Cada qual de nós, seja de onde for, está sempre construindo a vida que deseja.
Existência é a soma de tudo o que fizemos de nós até hoje.
Toda melhoria que realizamos em nós, é melhoria na estrada que somos chamados a percorrer.
Toda a idéia que você venha a aceitar influenciará seu espírito; escolha os pensamentos do bem para orientar-lhe o caminho e o bem transformará sua vida numa cachoeira de bênçãos.
Se você cometeu algum erro não se detenha para lamentar-se; raciocine sobre o assunto e retifique a falha havida porque somente assim, a existência lhe converterá o erro em lição.
Muito difícil viver bem senão aprendermos a conviver.
A vida por fora de nós é a imagem daquilo que somos por dentro.
Viver é a lei da natureza, mas a vida pessoal é a obra de cada um.
Toda vez que criticamos a experiência dos outros, estamos apontando em nós mesmos os pontos fracos que precisamos emendar em nossas próprias existências.
Seu ideal é o seu caminho, tanto quanto seu trabalho é você.


:: domingo, 19 de março de 2006

O mesmo local em 4 estações...

Que diferença faz uma estação!!!
As imagens que seguem são do mesmo local, porém em estações diferentes!!!
Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de modo apressado, por isso, ele mandou cada um em uma viagem, para observar uma Pereira que estava plantada em um distante local.
O primeiro filho foi lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão, e o quarto e mais jovem, no Outono.
Quando todos eles partiram, e retornaram, ele os reuniu, e pediu que cada um descrevesse o que tinham visto.
O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida.
O segundo filho disse que não, que ela era recoberta de botões verdes, e cheia de promessas.
O terceiro filho discordou; disse que ela estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele jamais tinha visto.
O último filho discordou de todos eles; ele disse que a árvore estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas...
O homem então explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, porque eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore...
Ele falou que não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação, e que a essência de quem eles são, e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida podem apenas ser medidos ao final, quando todas as estações estão completas.
Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da Primavera, a beleza de seu Verão, a expectativa do Outono.

Moral da História: Não permita que a dor de uma estação destrua a alegria de todas as outras.Não julgue a vida apenas por uma estação difícil. Persevere através dos caminhos difíceis, e melhores tempos certamente virão de uma hora para a outra!!!

Não se esqueça: Ciência, é o conhecimento organizado; Sabedoria é a vida organizada...

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:: domingo, 19 de fevereiro de 2006

CONSELHOS ÚTEIS

Em uma conferência numa universidade americana, Brian Dyson, ex-presidente da Coca Cola, falou sobre a relação entre o trabalho e outros compromissos da vida, dizendo: "Imagine a vida como um jogo no qual você faz malabarismo com cinco bolas que lança no ar.
Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.
O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima.
Mas as quatro outras não são de borracha. Se caírem no chão se quebrarão e ficarão permanentemente danificadas. Entenda isso e busque o equilíbrio na vida. E como conseguir isso? Anote aí dez conselhos simples:
1. Não diminua seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial. Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só você está em condições de escolher o que é melhor para si próprio.
2. Dê valor e respeite as coisas mais queridas ao seu coração. Apegue-se a elas como à própria vida. Sem elas a vida carece de sentido. Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro.Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de sua vida.
3. Não desista quando ainda é capaz de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar. Não tema admitir que não é perfeito.
4. Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.
5. Não exclua o amor de sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas.
6. Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde está e para onde vai.
7. Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.
8. Não use imprudentemente o tempo ou as palavras, por ser impossível recuperar.
9. A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.
10. Lembre-se: o ontem é história. O amanhã é mistério e o hoje é uma dádiva, por isso se chama "presente".
Viva o presente com muita energia!
Pense nisso!
Estes conselhos são uma verdadeira lição de vida para quem deseja viver com equilíbrio.
Simples e objetivos, eles podem nos levar ao sucesso pessoal em todos os setores da vida.
Pessoas emocionalmente equilibradas têm mais alegria de viver, mais amigos e vivem mais e melhor.
E lembre-se da comparação das cinco bolas feita por Brian Dyson.
Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito. E somente o trabalho foi comparado a uma bola de borracha, as demais podem quebrar-se e ficar permanentemente danificadas.
Pense nisso!


:: sábado, 28 de janeiro de 2006

Quantos anos tens?

Em certa ocasião alguém perguntou a Galileu Galilei:
- Quantos anos tens?!
- Oito ou dez, respondeu Galileo em evidente contradição com sua barba branca....
E logo explicou:
- Tenho, na verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos não os tenho mais, como não temos mais as moedas que já gastamos.


:: terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Se melhorar, estraga.

Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer. Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer. Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo: Ah.. Se melhorar, estraga.

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato.

Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.

Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei: Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo. Como faz isso ?

Ele me respondeu: A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: Luis, você tem duas escolhas hoje: Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor.

Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo.

Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. Certo, mas não é fácil - argumentei. É fácil sim, disse-me Luis.

A vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha. Você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.
É sua a escolha de como viver sua vida.

Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.

Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã. Foi rendido por assaltantes. Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.

Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.
Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em eu corpo. Encontrei Luis mais ou menos por acaso
Quando lhe perguntei como estava, respondeu: Se melhorar, estraga. Contou-me o que havia acontecido perguntando: Quer ver minhas cicatrizes?

Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.

A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás. Respondeu.
Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas:
Poderia viver ou morrer. Escolhi viver!

Você não estava com medo? Perguntei.
Os para-médicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom.
Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus lábios eu lia: "Esse aí já era". Decidi então que tinha que fazer algo. O que fez ? Perguntei.

Bem. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.

Eu respondi: "sim". Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas!"

Entre risadas lhes disse: "Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto."

Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos... mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira."

E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.

Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO".



:: domingo, 11 de dezembro de 2005

Engano...

Nunca enganes a ninguém.
A vida é grande cobradora e exímia retribuidora.
O que faças com os outros sempre retornará a ti.
À sementeira sucede a colheita.
Colherás conforme hajas plantado.
Quem engana, ilude, trai, a si próprio, se prejudica, desrespeitando-se primeiro e fazendo jus depois aos efeitos de sua conduta reprochável.
Sê honesto para contigo, e, como consequência, para com teu próximo.

Joanna de Ângelis


:: sábado, 10 de dezembro de 2005

A finalidade da religião...

A finalidade da região é conduzir o home a DEUS.

Mas o homem não chega a Deus enquanto não se fizer perfeito. Toda religião, portanto, que não melhorar o homem, não atinge a sua finalidade. Aquela em que ele pensa poder apoiar-se para fazer o mal, é falsa ou foi falseada no seu início. Esse é o resultado a que chegam todas aquelas em que a forma supera o fundo. A crença na eficácia dos simbolos exteriores é nula, quando não impede os assassínios, os adultérios, as espoliações, as calúnias e a prática do mal ao próximo, seja qual for. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, mas não faz homens de bem.

Não é suficiente ter as aparências da pureza, é necessário antes de tudo ter a pureza do coração.



:: quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

Dez Mandamentos Seculares...

DOMINE sua fala. Diga sempre menos do que pensa. Cultive uma voz baixa e suave.

PENSE... antes de fazer uma promessa e depois não a quebre, não importa o quanto lhe custe cumpri-la.

NUNCA... deixe passar uma oportunidade para dizer uma coisa meiga e animadora a uma pessoa ou a respeito dela.

TENHA ... interesse nos outros - em suas ocupações, em seu bem-estar, seus lares e família. Seja sempre alegre com os que riem e lamente com os que choram. Aja de tal maneira que as pessoas com quem se encontrar sintam que você lhes dispensa atenção e lhes dá importância.

SEJA alegre. Conserve-se sorrindo. Ria das histórias boas e aprenda a contá-las.

CONSERVE... a mente aberta para todas as questões de discussão. Investigue, mas não argumente. É próprio das grandes mentalidades discordar e ainda conservar a amizade do seu oponente.

DEIXE... que suas virtudes falem por si mesmas e recuse a falar das faltas e fraquezas dos outros. Condene murmúrios. Faça uma regra de falar só coisas boas dos outros.

TENHA... cuidado com os sentimentos dos outros. Gracejos e críticas não valem a pena e freqüentemente magoam quando menos se espera.

NÃO... faça questão das observações más a seu respeito. Viva de modo que ninguém as acredite.

NÃO... seja excessivamente zeloso dos seus direitos. Trabalhe, tenha paciência, conserve-se calmo, esqueça-se de si mesmo e receberá a recompensa.

"A passagem do tempo deve ser uma conquista e não uma perda."



:: terça-feira, 6 de dezembro de 2005

A semana é...

Para um preso, menos 7 dias
Para um doente, mais 7 dias
Para os felizes, 7 motivos
Para os tristes, 7 remédios
Para os ricos, 7 jantares
Para os pobres, 7 fomes
Para a esperança, 7 novas manhãs
Para a insônia, 7 longas noites
Para os sozinhos, 7 chances
Para os ausentes, 7 culpas
Para um cachorro, 49 dias
Para uma mosca, 7 gerações
Para os empresários, 25% do mês
Para os economistas, 0,019 do ano
Para o pessimista, 7 riscos
Para o otimista, 7 oportunidades
Para a terra, 7 voltas
Para o pescador, 7 partidas
Para cumprir o prazo, pouco
Para criar o mundo, o suficiente
Para uma gripe, a cura
Para uma rosa, a morte
Para a história, nada
Para a vida, tudo!


:: quinta-feira, 24 de novembro de 2005

Religião: por quê ou para quê?

Em 1970, na Universidade de Genebra, participei de um seminário sobre as provas da existência de Deus segundo são Tomás.

Continuávamos discutindo noite adentro. A existência de Deus não era o tema do debate: ela nos parecia depender de um ato de fé, e fé não se discute. O objeto de nossas conversas era a religião.

Alguns, leitores de Marx, viam a religião como um instrumento de poder: "ópio do povo", destinado a acalmar a massa dos oprimidos com a visão de um futuro em que a justiça reinará entre puros espíritos.

Outros, leitores de Freud, viam a religião como um jeito de instituir a repressão sem a qual a vida social seria impossível ou, então, como um sistema de crenças destinado a atenuar o desamparo humano, dotando o mundo, a história e a vida de um sentido. Eles notavam que a repressão é sempre maior do que é preciso (para não matar e roubar, aceito também me proibir de transar fora do casamento). Lembravam também que, quanto ao sentido, seu excesso é mais daninho do que a angústia que ele cura (extermino os heréticos para que permaneça incontestada minha versão da origem e do fim do universo).

Enfim, "marxistas", "freudianos" ou independentes, todos tentávamos responder à pergunta "religião para quê?", como se o "para quê" resolvesse a questão do "por quê". É um vício da razão moderna: parece que, se descobrirmos para que serve uma coisa e quem se beneficia com ela, saberemos qual é sua origem e sua causa. Mas nem tudo o que existe é fruto de uma intenção, malévola ou não.

Lembrei-me desses debates noturnos lendo o artigo que Paul Bloom, psicólogo da Universidade Yale, publica no número de dezembro da "Atlantic Monthly", "Is God an Accident?" (será que Deus é um acidente?). O artigo retoma o livro recente (2004) de Bloom, "Descartes" Baby: How the Science of Child Development Explains What Makes Us Human" (o bebê de Descartes: como a ciência do desenvolvimento infantil explica o que nos torna humanos).

Bloom trata de nosso dualismo, ou seja, de nossa crença "espontânea" na idéia de que nossa subjetividade seja separada de nosso corpo. O fato é que, mesmo se sou materialista, falo sem hesitar que "tenho" (e não que "sou") meu corpo, como se "eu" fosse uma coisa bem diferente dos 72 kg de matéria que carrego habitualmente comigo.

Isso, afirma Bloom, não é efeito de uma crença. Uma série de pesquisas mostram que crianças pequenas (sem sistemas organizados de crenças) enxergam a vida do corpo e a vida da mente como coisas separadas. Eis um exemplo. Um grupo de crianças assiste a um filme em que um crocodilo devora um ratinho. Depois disso, o pesquisador coloca perguntas sobre as funções corporais e as funções psicológicas (subjetivas) do ratinho, que obviamente está morto. "Agora que o ratinho morreu, ele ainda precisa ir ao banheiro?" "Claro que não", dizem as crianças. "Será que sua cabeça funciona?" "Claro que não." "Será que ele ainda sente fome e vontade de voltar para casa?" Pois é, "claro que sim", dizem as crianças.

Bloom observa: não somos dualistas porque acreditamos (religiosamente) numa vida além da morte, mas, ao inverso, acreditamos numa vida além da morte porque somos dualistas (ou seja, porque concebemos espírito e corpo como coisas separadas). Se não coincido com meu corpo, por que eu não sobreviveria quando ele morrer?

Agora, o que será que nos faz conceber espírito e corpo como coisas separadas? Bloom apresenta pesquisas e exemplos clínicos que mostram o seguinte: nossa capacidade de compreender o social (os outros, nossos semelhantes) desenvolve-se por um caminho diferente e separado do caminho pelo qual nos tornamos capazes de entender o mundo físico e material. É como se construíssemos e usássemos dois computadores distintos: um computador para entender, por exemplo, a causalidade mecânica e outro computador para entender as intenções humanas.

Nenhum terapeuta se oporá a essa idéia: há condições (a síndrome de Asperger, por exemplo) em que um sujeito pode sofrer de um déficit doloroso de compreensão das relações humanas e, ao mesmo tempo, ter uma perfeita compreensão do mundo físico e até ser um cientista de valor.

Último argumento de Bloom: de nossos dois "computadores", um se desenvolve mais e invade o terreno do outro. É o "computador" para compreender nossos semelhantes, que acabamos usando também na hora de entender a natureza.

Aqui, as experiências mostram com quanta facilidade os humanos atribuem intenções ao mundo inanimado. De fato, todos ouvimos dizer que a Aids seria um "flagelo divino" contra homossexuais, drogados e promíscuos ou que o tsunami seria uma "vingança" da natureza.

Conclusão de Bloom: tendemos a ser religiosos (a acreditar numa vida além da morte, num sentido para o mundo e numa intencionalidade suprema) como efeito de nosso desenvolvimento mental e cognitivo.

Tudo isso não nos diz se Deus existe ou não nem se existe ou não vida após a morte. Mas, por uma vez, fato notável, a religiosidade é explicada não por seu uso ou por sua finalidade, mas como efeito de nossa constituição psíquica.



:: segunda-feira, 7 de novembro de 2005

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:: quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Os bebês do cosmos ...

Muitas pessoas vivem dizendo por aí que o Universo conspira contra elas. Não dê ouvidos; é puro espírito persecutório, e a ciência pode provar. Todas as evidências coletadas até hoje dão conta de que o Universo de fato está metido em alguma estranha conspiração, mas para nos favorecer. Na verdade, a impressão que se tem, do lado de dentro do cosmos e 13,7 bilhões de anos após seu surgimento, é que ele foi "regulado" exatamente para nós. Por quê? Esse talvez seja o maior desafio intelectual enfrentado pela espécie humana.

Resumidamente, o mistério é o seguinte: toda a dinâmica do cosmos --sua expansão, a formação de estrelas, o surgimento de planetas ao redor dessas estrelas, a criação de elementos químicos simples e complexos, e assim por diante-- depende de um conjunto de parâmetros. "Apenas seis números", como disse o astrônomo britânico Martin Rees, no título de seu livro sobre o assunto.

Um deles, por exemplo, é a intensidade da força gravitacional. Outro é a massa dos prótons, partículas de carga positiva que ditam as propriedades dos átomos, tijolos de que são feitas todas as coisas no Universo. Ou o número de Planck, que designa as menores medidas significativas para qualquer coisa que exista. E por aí vai. Hoje, ninguém sabe por que essas coisas todas estão reguladas do jeito que estão. Mas o mais surpreendente é que se qualquer uma dessas medidas fosse só um pouquinho diferente, para mais ou para menos, ninguém estaria aqui para perguntar.

A força da gravidade, por exemplo. Fosse só um pouco mais forte, só permitiria a existência de estrelas de vida efêmera, que queimariam seu combustível todo rapidamente e explodiriam em pouco tempo, sem dar chance ao surgimento de formas de vida. Fosse ainda mais intensa, talvez tivesse impedido de cara a expansão do Universo jovem, fazendo-o implodir antes que alguma coisa mais interessante pudesse acontecer. Fosse mais fraca, e as estrelas jamais se formariam. Enfim, qualquer mexida parece necessariamente ser para pior. O mesmo, de uma forma geral, acontece com todos os outros parâmetros que configuram o cosmos em que vivemos. É um grande mistério, que evoca todo tipo de explicação.

Há uma esperança de que, quando alguém conseguir juntar toda a física numa única teoria, conciliando seus dois grandes pilares (a mecânica quântica, que explica o mundo do muito pequeno, e a relatividade, que explica o mundo do muito grande), essas propriedades possam emergir naturalmente das equações. Mas diminui a cada dia o número de cientistas que acreditam nesse "milagre". É mais provável a essa altura que tenhamos de viver com o fato de que, de uma gama infindável de universos possíveis, o nosso tenha simplesmente escolhido ser bonzinho conosco.

Claro, essa é uma imagem que parece quase implorar pela existência de um "Criador", uma entidade consciente responsável pela "regulagem" do Universo, de modo a torná-lo propício à nossa existência. (E eu não tenho nada contra quem considere o problema solucionado assim.) Mas evocar uma explicação desse tipo vai contra os princípios científicos, pois significa admitir que não há uma razão lógica, natural ou mesmo passível de verificação experimental. Pressupõe que temos de aceitar que nosso cosmos é como é, tão benevolente conosco por projeto, e é isso. Em outras palavras, nenhum cientista vai comprar a idéia sem antes esgotar todas as opções.

Nesse sentido, uma alternativa que já é popular entre os físicos teóricos há algumas décadas é tentar diluir toda essa benevolência cósmica. Ou seja, supor que o nosso Universo, o nosso Big Bang, seja apenas um, de infindos que acontecem num "multiverso". Se infinitos novos universos estão surgindo o tempo todo, de forma aleatória, haverá muitos em péssima sintonia, que logo implodirão de volta a seu estágio primordial ou em que nada digno de nota acontecerá em zilhões de anos, mas uns poucos serão bons a ponto de gerar criaturas como nós. Daí nasce o chamado princípio antrópico-- a noção de que podemos nos colocar no topo da hierarquia neste Universo. Afinal, ao menos por aqui o cosmos calhou de ser especialmente "sintonizado" para nós. De acordo com muitos cientistas, essa é uma saída suficientemente honrosa, e vários físicos de renome, como Stephen Hawking e Martin Rees, têm sido vistos por aí defendendo o princípio antrópico.

Mas há quem considere essa solução estética e filosoficamente insatisfatória, para não dizer pouco passível de comprovação experimental. Em resumo, não muito científica. Talvez a resposta para explicar a configuração do Universo seja outra. E se ele puder ter bebês?

Em essência, essa é a teoria de Lee Smolin, físico norte-americano que trabalha no Perimeter Institute, em Ontario, Canadá. Ele propõe que o Universo na verdade não esteja configurado para favorecer o surgimento de formas de vida como nós, mas sim para produzir o maior número de buracos negros possível. O interior de cada buraco negro, por sua vez, abrigaria um novo universo, novinho em folha. Ou seja, quanto mais buracos negros um universo fosse capaz de fabricar, mais "filhos" ele teria, passando adiante essa característica para seus "descendentes". Pois é, você já deve estar pegando o espírito da coisa: é Charles Darwin aplicado à evolução dos universos. Não é à toa que Smolin chama sua teoria de "seleção cosmológica natural".

Pode parecer maluco, mas talvez valha a pena lembrar que o nosso Universo, no momento do chamado Big Bang, estava comprimido num ponto muito denso e muito pequeno (infinitamente compactado, se levarmos a teoria da relatividade ao pé da letra), e essa é exatamente a descrição de um buraco negro, uma estrela que implodiu de forma tão radical a ponto de caber num espaço extremamente contido. A gravidade ali fica tão intensa que nem mesmo a luz consegue escapar de lá. É como se a força gravitacional na verdade enrolasse aquele pequeno pedaço do cosmos em torno de si mesmo, arrancando-o do espaço e do tempo em que vivemos. Quer melhor lugar para criar um universo inteiro longe das nossas vistas?

A idéia de Smolin é que o primeiro universo da história do "multiverso" fosse um daqueles desengonçados e desregulados aleatórios, incapaz de produzir estrelas e de implosão rápida. Sua implosão (como a de um buraco negro) daria origem a outro universo, com uma regulagem só um pouco diferente, talvez um pouco melhor. Ao longo de muitas "gerações", finalmente surgiria um universo capaz de produzir estrelas. Apenas algumas delas teriam massa suficiente para, ao fim de suas vidas, virar buracos negros, mas isso já daria um grande impulso à prole desse primeiro universo capaz de ter muitos filhos. E o processo continuaria, melhorando cada vez mais a capacidade de gerar universos pródigos em descendentes. Para Smolin, nosso Universo estaria bem adiante nesse processo evolutivo, com uma capacidade imensa de produzir buracos negros.

O efeito é que, com o tempo, os universos capazes de ter muitos filhos predominariam no "multiverso", criando uma configuração que, do ponto de vista de uma distribuição aleatória, seria muito improvável. Ou seja, por esse raciocínio, passa a ser muito mais provável que universos como o nosso (feitos na verdade para produzir buracos negros, não pessoas) sejam criados. Dispensa-se um Criador e também o princípio antrópico, numa tacada só.

Muito bonito, mas como provar? Smolin tem algumas sugestões. Primeiro, ele faz predições teóricas a partir de sua teoria, que outros cientistas poderão tentar desafiar usando apenas papel e caneta. Por exemplo, se ele estiver correto, ninguém conseguirá manipular os parâmetros do Universo de forma a criar um cosmos hipotético que seja muito mais prolífico em buracos negros que o atual.

O físico americano também sugere esforços de observação astronômica para apoiar sua hipótese. Por exemplo, pela seleção cosmológica natural, entre duas teorias diferentes existentes hoje sobre as condições pelas quais se formam buracos negros, a que exige a menor massa inicial (e portanto permite maior surgimento de buracos) deve ser a verdadeira. Se alguém achar uma estrela morta com mais massa do que esse valor mínimo e que, ainda assim, escapou ao destino de virar um buraco negro, Smolin promete jogar sua teoria na privada e puxar a descarga.

Finalmente, ele diz que os observatórios de ondas gravitacionais --há vários em construção ao redor do mundo, e o maior deles já está em operação, composto por duas instalações nos Estados Unidos-- poderão no futuro detectar o eco gravitacional do próprio Big Bang, que conteria alguma informação sobre o que ocorreu antes do surgimento do nosso Universo, se é que houve algo antes. Essas informações talvez possam corroborar ou derrubar a seleção cosmológica natural.

Seja qual for a resposta correta, é certo que devemos comemorar, por duas razões. Uma, porque, seja qual for o motivo, somos bem-vindos a este Universo. Outra, porque temos um bem precioso --a razão-- que nos permite especular sobre tudo isso. Considerando que os seres humanos são feitos dos mesmos átomos que um dia foram fabricados no coração das estrelas, não podemos evitar a conclusão de que nossa existência e nossas especulações não são nada mais que o próprio Universo fazendo uma tremenda força para entender a si próprio. A ausência de respostas definitivas dificilmente estraga a beleza dessa constatação.



:: domingo, 25 de setembro de 2005

Os famosos...

Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$ 100,00.

Ele perguntou: “Quem de vocês quer esta nota de R$ 100,00?”

Todos ergueram a mão... Então ele disse: "Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas, primeiro, deixem-me fazer isto..."

Então, ele amassou totalmente a nota. E perguntou outra vez: "Quem ainda quer esta nota?"

As mãos continuavam erguidas... E continuou: "E se eu fizer isso..."

Deixou a nota cair ao chão, começou a pisá-la e esfregá-la.

Depois, pegou a nota, agora já imunda e amassada e perguntou: "E agora? “Quem ainda vai querer esta nota de R$ 100,00?”

Todas as mãos voltaram a se erguer.

O palestrante voltou-se para a platéia e disse que lhes explicaria o seguinte:

"Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuaram a querer esta nota, porque ela não perde o valor.

Esta situação também acontece conosco... Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância.

Mas, não importa, jamais perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa!

Nada disso altera a importância que temos!

O preço de nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas, pelo que fizemos e sabemos!”

Agora, reflita bem e procure em sua memória:

1 - Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo.
2 - Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso Miss Universo.
3 - Nomeie 10 vencedores do prêmio Nobel.
4 - Nomeie os 5 últimos vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores ou atrizes.

Como Vai? Mal né? Difícil de lembrar? Não se preocupe. Ninguém de nós se lembra dos melhores de ontem.

Os aplausos vão-se embora! Os troféus ficam cheios de pó! Os vencedores são esquecidos!

Agora, faça o seguinte :

1 - Nomeie 3 professores que te ajudaram na tua verdadeira formação.
2 - Nomeie 3 amigos que já te ajudaram nos momentos difíceis.
3 - Pense em algumas pessoas que te fizeram sentir alguém especial.
4 - Nomeie 5 pessoas com quem transcorres o teu tempo.

Como vai? Melhor, não é verdade? As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios...

São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado.




:: sábado, 3 de setembro de 2005

Ser feliz...


Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você.
É ter maturidade para falar: Eu Errei.
É ter ousadia para dizer: Me Perdoe.

Amor!!!

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:: sexta-feira, 2 de setembro de 2005

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Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira:
"Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando".
Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu:
"Aquele que eu alimento mais freqüentemente..."


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A palavra...

A palavra é indubitavelmente um dos fatores determinantes no destino das criaturas.

Ponderada - favorece o juízo.
Alegre - espalha otimismo.
Triste - semeia desânimo.
Generosa - abre caminho à elevação.
Gentil - provoca o reconhecimento.
Serena - produz calma.
Bondosa - ajuda sempre.
Sábia - ensina.
Educada - auxilia a todos.

A palavra é a bússula de nossa alma, onde estivermos.


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:: quinta-feira, 1 de setembro de 2005

É loucura...

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A melhor coisa...

A melhor coisa que você pode dar:

Ao inimigo, é o seu perdão.

Ao adversário, sua tolerância.

Ao amigo, sua atenção.

Ao filho, bons exemplos.

Ao pai, sua consideração.

A mãe, comportamento que a faça sentir orgulhosa.

A todos os homens, caridade.

A você próprio, respeito.

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Publicado por Algacir!